domingo, 2 de maio de 2010

Da alma de quem ama.


Nunca ninguém foi para mim
o que és hoje
Algo como borboletas
coloridas à mão

Nunca ninguém tinha sido antes
caracóis em forma de flores
Algo como borboletas
que desabrocham sem permissão

Sempre alguém para demonstrar
que o amor não soava os sinos
Permanecia no anonimato
quando estava a desabrolhar

Sempre alguém para revelar
que o amor não passava de mitos
Permanecia no retrato
da alma de quem estava a sonhar

Nunca alguém para demonstrar
o que és hoje
Algo como borboletas
na alma de quem está a amar.