Nunca ninguém foi para mim
o que és hoje
Algo como borboletas
coloridas à mão
Nunca ninguém tinha sido antes
caracóis em forma de flores
Algo como borboletas
que desabrocham sem permissão
Sempre alguém para demonstrar
que o amor não soava os sinos
Permanecia no anonimato
quando estava a desabrolhar
Sempre alguém para revelar
que o amor não passava de mitos
Permanecia no retrato
da alma de quem estava a sonhar
Nunca alguém para demonstrar
o que és hoje
Algo como borboletas
na alma de quem está a amar.